domingo, 28 de março de 2010

Vida

Antes falar sobre minha volta devo dizer isso.
É estranho começar uma nova vida sem algumas pessoas especiais.
Tenho que lutar para que elas permaneçam todos os dias em minha mente.
O desaparecimento não ocorrerá, porém o esquecimento - apesar de todo amor e importância -às vezes acontece.
(Não, isso não é relacionado à família. E deixo claro que quem cozinhou aquela a comida do post anterior fui eu)

segunda-feira, 22 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Essa semana me perguntaram:

- O que faz de São Paulo tudo o que é?

A resposta é simples e curta:
- Gente.

domingo, 14 de março de 2010

É difícil



Ontem acordei 7h da manhã, peguei ônibus às 8h e às 9h estava na Paulista preparada para a aula de campo que teríamos pelo centro da cidade.
Saímos de lá por ser considerado o Centro Novo, onde estão instaladas as sedes dos grandes bancos. Depois da criação dessa importante avenida, São Paulo tornou-se uma cidade policêntrica, sendo esses três centros o Antigo (com as sedes burocráticas), a Berrine (com as multinacionais), e a já citada, Paulista.Enfim, não vim aqui para falar isso. Pegamos uma rua consideravelmente calma e seguimos em direção ao Bexiga, o famoso bairro das Cantinas Italianas. O objetivo central da aula era treinar nossa visão geográfica e confirmar a famosa frase de Milton Santos: "O espaço é a acumulação desigual de tempos". Em uma explicação simplificada, numa mesma rua, ou seja, espaço, podem conviver prédios de diferentes séculos. Numa área mais física, uma rocha igualmente acumula tempos a partir da erosão.
Nós não visitamos apenas os pontos turísticos de São Paulo como a Igreja da Sé e a Estação da Luz, geógrafos precisam estar compromissados com a história. Não podemos olhar para um local e simplesmente constatarmos algumas diferanças. Isso é somente descrever.


Passando para a parte lúdica do dia, no final eu e mais três colegas de sala resolvemos ir ao Mercado Municipal. Quatro pessoas destruídas depois de andar cinco horas seguidas, mas fomos. Comemos os famosos sanduíches e compramos doces, depois seguimos pela 25 de março suja por um dia de comércio intenso, pegamos um metrô e cada um foi para sua casa (sendo que a maioria depois pegou um ônibus, pois é, metrópole...)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Resumo

Três semanas se passaram. Acho que agora conseguirei escrever algo.

Ri, chorei, tive calo na mão e nos pés, peguei o ônbus errado, comecei a estudar francês, fiz compras, escutei grilos e sapos. Subi escada, conheci novas pessoas, tirei xerox, fui ao bandeijão, recebi cantada na física, andei como nunca. Li (em português, espanhol, inglês e francês). Vi o Aziz, lavei louça, fofoquei, varri o chão, recolhi o lixo, grifei, estudei, vi a beleza no cinza. Senti a delícia de uma garoa no final de uma tarde típica de verão.
Foi assim.

Coração fluminense, pés capixabas, cabeça paulista.

Coração que me dá vida. Pés que me sustentam. Cabeça que espera pensar.